Investimento imobiliário: conheça as modalidades existentes no mercado

Você sabia que, segundo especialistas, um imóvel é considerado o ativo que menos sofre com a conjuntura econômica do país? Segundo as projeções do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), espera-se a inflação máxima de 3,54%, em 2019, favorecendo diretamente o financiamento de imóveis. 

Com quedas nos juros dos financiamentos, no primeiro trimestre do ano, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção registrou um avanço de 9% nas vendas e aumento de 4% nos lançamentos residenciais no país. Os números confirmam a retomada do mercado que, aos poucos, volta a crescer gradualmente, como esperado.

O momento é favorável para aquisição de novos empreendimentos, principalmente os de médio e alto padrão. Para isso, é preciso compreender quais as modalidades de investimentos atuantes no mercado, assim como quais possuem maior oportunidade de rentabilidade e valoração no futuro. 

Investimento imobiliário: entenda as regras do mercado 

A decisão da compra de um imóvel perpassa pelas necessidades e especificidades de cada proprietário. Sendo assim, é fundamental planejamento, organização e pesquisa prévia antes da decisão final da compra. Por exemplo, a pesquisa ajuda na identificação de obras promissoras, com alto valor de rentabilidade futura, além de evitar uma postura passiva diante do empreendimento.

O mercado valoriza qualidade, infraestrutura, localização e vizinhança como os principais atributos de valorização do imóvel a longo prazo. Considerando esses fatores, garantem-se boas condições competitivas de mercado, assim como optar por imóveis na planta, o que pode assegurar um preço de pelo menos 20% abaixo do que é cobrado por um imóvel finalizado.  

Outro ponto são as facilidades e comodidades existentes no mercado imobiliário. Entre sistemas de crédito, financiamento e consórcios, é preciso analisar qual modalidade possui mais vantagens a curto e a longo prazo. 

Fundos Imobiliários, “crowdfunding” ou “peer to peer”? 

Existem diversas modalidades para investir em imóveis. Entre elas, temos os Fundos Imobiliários, introduzidos no Brasil no início da década de 90. Os Fundos Imobiliários são investimentos fechados e sem possibilidade de resgate. Em maio deste ano, os FIIs alcançaram R$ 102 bilhões, de acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O dado representa um aumento de 27% em relação ao mesmo período de 2018.  

O aumento sinaliza  a busca de alternativas de investimentos com juros baixos, o que indica boas projeções para o mercado imobiliário nos próximos anos. Além de serem acessíveis, os FIIs geram rendimentos isentos, isto é, um administrador responsável por gerenciar cotas reúne os recursos aplicados por todos os participantes do Fundo e se encarrega dos rendimentos. 

Já o crowdfunding imobiliário, antes destinado exclusivamente aos investidores qualificados, possibilita aplicações através de plataformas on-line de alto retorno financeiro. O retorno gira em torno de 13% ao ano, o que equivale a 200% do título Certificados de Depósito Interbancário (CDI). 

Nos últimos anos, o crowdfunding vem atraindo diferentes públicos de investidores, principalmente pelo capital do investimento, que gira em torno de 1 mil reais inicial. O investimento via plataforma somente é possível na fase de vendas, por isso, no início, o capital é obtido por meio da incorporadora do projeto. A modalidade é um percentual do financiamento total do projeto, com o objetivo que ele chegue até a fase de bancarização. 

Por fim, o peer to peer foi criado pela Zopa, uma plataforma inglesa, com o objetivo de eliminar as tradicionais burocracias dos bancos e instituições financeiras. Segundo especialistas do mercado, o retorno da modalidade chega a ser maior que CDB e tesouro direto. 

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